quinta-feira, 22 de maio de 2008

Resposta a um recadinho

Hoje, li um recadinho de meu primeiro neto, Edjarde. Suas palavras de carinho e adjetivadas pela força da linguagem afetiva, me deixaram feliz, muito feliz mesmo. A herança que posso deixar para meus descendentes é esse exemplo de luta aguerrida para conquistar os objetivos que traço na vida. Nem todos conquistados, mas sempre buscados dentro dos limites de minhas circunstâncias. Quando normalista, "vestida de azul e branco, trazendo um sorriso franco", literalmente, lembro-me de uma frase que um dos meus professores citava de um certo filósofo: " A vida só é digna de ser vivida, quando se tem um ideal a colimar!". Nunca a esqueci. É isso mesmo! Por isto, continuo buscando realizações em tudo que faço e traçando objetivos sempre. "Navegar é preciso..." E como já estou mais pra lá do que pra cá, acho que só devo fazer, hoje, aquilo que me dá prazer. Este é um deles. Escrever o que sinto, revelar minhas emoções, registrar "retalhos de vida...". Pois,bem! Tenho certeza de que, muitos dos escritos aqui não interessam a determindos leitores, que também sei serem poucos, mas muito queridos leitores, que me lisonjeiam ao ler meus textos. Mas, ao pôr em prática esta atividade, é como se voltasse ao tempo em que adolescente, cultivava o prazer de escrever em um diário tudo que àquela época, achávamos importante. Alguém poderá dizer: " Quanto tempo, hein?". Não importa o tempo cronológico, quando temos espelhadas em nossa mente lembranças boas e agradáveis que nos fazem reviver tempos de outrora. Saudosismo, não! Reconhecimento de um tempo em que vivíamos a simplicidade das coisas, "curtíamos " a orquestra a tocar no coreto, dançávamos boleros de rostinho colado, ficávamos rubras com um simples aperto de mão... Isso não desvaloriza tudo de bom que acontece na contemporaneidade... "Cada coisa no seu tempo". Meus netos que o digam! Mas essas lembranças são daquelas que o tempo não apaga e que nos causa prazer recordar... Fui longe... Não importa. Este texto poderá até ter fugido aos padrões da textualidade, porém foi espontâneo e seu objetivo maior foi registrar que me orgulho de ser paradigma para filhos e netos que acreditam em mim e são o incentivo maior nessa caminhada, que espero, ainda possa ter muitos quilômetros a percorrer. Valeu, neto querido! Você também me orgulha muito, muito mesmo.