segunda-feira, 2 de maio de 2011

Às Mulheres

O mês de maio se inicia. Cognominado como mês de Maria, das mães, das flores, das noivas...
Eu diria, não só de Maria Santíssima, mas de todas as Marias, generalizando-as como Mulher.
As Marias brancas/ pretas/índias, de todas as etnias. As Marias pobres/ricas/poderosas ou sem poder algum... As Marias jovens/idosas/envelhecidas pelo tempo ou não... A todas as Marias, sem nenhum preconceito... Mas, primordialmente, as Marias que são consideradas incapazes por não terem a juventude aflorada em seu físico, esquecendo-se alguns que ser jovem é ter no espírito o vigor, a sensibilidade e o respeito que muitos não têm a capacidade de ter...

Neste mês, quero dedicar a todas essas Marias desreipeitadas, ultrajadas, vítimas de preconceitos, este poema que, por si só, pela grandeza de sua autoria, de seu conteúdo, com certeza, calará vozes, que movidas não se sabe por quais sentimentos, externizam ideias que melhor seria não serem exteriorizadas, mas continuarem silentes para não ferir quem as ouve...

Eis o poema, de autoria de Madre Teresa de Calcutá, que faço dele as minhas palavras:

Tens sempre presente que a pele se enruga,
o cabelo embranquece, os dias convertem-se em anos...
Mas, o que é mais importante não muda;
A tua força e a tua convicção não têm idade.
O teu espírito é como qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada conquista vem um desafio.
Enquanto estiveres viva, sente-te viva.
Se sentes saudades do que fazias, volta a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amarelecidas...
Continua, quando esperam que desistas.
Não deixe que enferruje o ferro que existe em ti.
Faz com que, em vez de pena, te tenham respeito.
Quando não conseguires correr através dos anos,
Trota
Quando, não conseguires trotar, Caminha!
Quando não conseguires caminhar,usa uma bengala.
Mas, nunca te detenhas!!!