domingo, 23 de outubro de 2011

O Ipê do meu quintal

Acordei hoje cedo! Abri a janela do meu quarto. Meus olhos encheram-se! Meus ouvidos foram premiados! As flores do meu Ipê ficaram mais belas com o gorjeio de dois pássaros que nele pousaram. A linguagem cromática mesclava-se entre o roxo do ipê e o colorido dos pássaros numa sintonia irradiante! Os raios do sol espraiavam luz naquele cenário de cor e som. Meus olhos brilhavam e meu coração palpitava. Emoção demais para um domingo que se prenunciava dos mais belos!
Associei essa imagem a uma melodia que gosto muito: "Quanta luz neste ambiente, descendo sobre nós, vibrando em nossas mentes..." .
Senti-me agraciada e cheia de esperança. Senti-me, também, enriquecida por poder desfrutar desse potencial que a natureza me ofereceu. São imagens como essa que me oportunizam a semiotização de signos verdadeiros e semanticamente valiosos. Minha alma inundou-se de paz, por meio das leituras múltiplas que fiz naquele instante... Recolhi-me na minha insignificância humana, diante da grandiosidade daquele espetáculo ímpar da natureza!
Agradeci a Deus, naquele momento, por verificar, que apesar da degradação do meio ambiente, ainda nos é dado a ventura de presenciar cenas de tamanho valor.