segunda-feira, 7 de abril de 2008

Chove!

Chove!

A gota d'água penetra no meu peito
E me angustia, e machuca e dói.
Choro!

A lágrima sentida do filho querido
Que na viagem sem retorno
Embarcou sem comprar passagem

A lágrima fertiliza a alma de quem sofre...
Lava o espírito
Liberta-o da dor.

Chorar, sofrer, sentir
A perda desse grande amor
Eis meu destino!

Campina Grande, 10.06.86

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