terça-feira, 24 de junho de 2008

Escrever por prazer!

Escrever é para mim um dos prazeres que curto na vida. Alguém que escreve suas emoções, suas lembranças, seus devaneios presenteia-se a si mesmo. Assim, a cada texto que escrevo, o prazer se renova. Antes, tinha uma grande dificuldade em escrever na tela do computador. Era como se as idéias fugissem de mim... Hoje, o meu processo de letramento digital se expande e, a cada dia, progrido mais. Não lido mais com esse problema. Já escrevo com facilidade. Fica muito claro para mim, que é o uso efetivo da linguagem que faz desenvolver nosso potencial de escrevente, seja qual for o instrumento que utilizemos. Essa prática diária, costumeira é que nos habilita a sermos, cada vez mais, versáteis, constatando-se que escrever é uma atividade como outra qualquer. É preciso, apenas, que desenvolvamos ações concretas para utilizar esse ato. A escolha dos meios adequados para obtenção de nossos objetivos, a intencionalidade sobre o que vamos dizer, e fazer com que nossos interlocutores entendam os nossos propósitos é que é importante. A nossa manifestação verbal , seja qual for o veículo, exige tão somente, que interajamos com nosso destinatário, de forma que nos façamos entender em determinados contextos sociais.
Esse hábito de escrever freqüentemente, deixa-me feliz, realmente. Por isso, o socializo com meus leitores. Que ele seja virótico e que possa contagiar àqueles que acreditam no poder renovador e indispensável da interação verbal

2 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns pelo Blog professora, já add aos meu sites favoritos, com certeza irá enriquecer-me com suas escritas,,,,bjão,,,Adriana/ Cuité

Anônimo disse...

Para aqueles que dizem não saber escrever, que não escreve bem eu sugeri que leia abaixo.

Escreve-se assim:
Toma-se um punhado de palavras que escorrem céleres por veias, artérias, músculos e mãos, derramando-se entre os dedos; esparrama-as sobre folhas secas e brancas, dispondo-as ordenadamente, de forma que traduzam ideais, sentimentos, emoções, recordações, visões e propósitos. Respeita a respiração das palavras. Isso que a gramática chama de pontuação. Deixe que elas descansem ao fim de um conceito, recobrem forças antes de iniciar uma nova frase, estejam cadenciadas por virgulas e pontos na oração. Não exija dela fôlego maior do que possuem e saiba que encerram curioso mistério, pois as mesmas palavras que servem para registrar o mais insípido documento de cartório, prestam-se igualmente para compor as mais belas obras literárias. Elas formulam sentenças de morte e esperança de vida, bulas de veneno e declaração de amor, anúncios de guerra e tratado de paz. E, quando lapidadas pela sensibilidade e pela intuição, delas brotam poesias, tropéis ritmados sobre nuvens. Servem inclusive a própria leitura. Nesse caso, dizem que nem mesmo o raciocínio consegue conter e extrapolam as leis da grafia e da sintaxe, pois refletem essa irreprimível necessidade de exprimir o imponderável, de escrever o absurdo, de revelar o absoluto.

FONTE: Claver, Ronald. Escrever Com Prazer. Belo Horizonte: Dimensão, 1999, pp 13/14.

Ribamar - rd_rossi@hotmail.com