A ideia de usar "podcasts" como ferramenta para desenvolver a oralidade surgiu durante uma reunião pedagógica, com alunos do 9º ano, do Colégio Pedro II, na capital fluminense, como uma boa forma de usar a tecnologia para "ensinar" gêneros orais.
O objetivo do Prof. Jorge Luiz Marques de Moraes era fazer com que os alunos percebessem as diferenças entre a oralidade e o texto escrito. Assim, em parceria com os professores de Informática, desenvolveu o projeto, inserindo os alunos na utilização dos recursos multimídia disponíveis na escola, mas ainda, pouco explorados.
Para nosso entendimento, o texto ressaltava que, o "podcast" é uma abreviação da palavra "podcasting", que é uma brincadeira originária da mistura de "ipod" (marca de um tocador), com "broadcasting"(transmissão de rádio ou TV), que tem, assim como os programas radiofônicos, a função de apresentar e transmitir o conhecimento. Com ele, podem ser trabalhados vários gêneros orais, como conversação, debate, entrevista, entre outros.
Esse trabalho oportunizou aos alunos de Língua Portuguesa sairem daquelas aulas tradicionais de gramatiquice e passarem a transitar da fala para a escrita e da escrita para a fala, o que é fundamental para a aquisição da habilidade linguística.
Dessa forma, os alunos mergulharam nas obras do autor paraibano, conhecendo as marcas do oral (o que é fantástico em Ariano), identificando as características dos gêneros oral e escrito e observando suas diferenças. Mas, para isso, o aluno devia estruturar uma dinâmica ágil, pois o "podcast" leva ao ambiente virtual as práticas do rádio.
Que bom possamos criar formas metológicas diversificadas, a exemplo desse professor, para que nossos alunos leiam e, se possível, os autores paraibanos, cuja produção literária é muitas vezes desconhecida.
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