Nada, nem ninguém apagam a História. Ela é um registro vivo de tudo que aconteceu na vida de alguém. Felizes os que têm histórias pra contar ou serem contadas. Os que passam pela vida e deixam marcos históricos são privilegiados. Agradecemos, portanto, a Deus por nossa Mãe, Julieta, ter tido o privilégio de ser reverenciada pelos seus feitos e pela História que construiu como Mãe, Mulher e Profissional. Como Mulher, foi companheira devotada e a dignidade personalizada na edificação do lar; como Mãe, foi a genitora dedicada e generosa que deixou como herança um modelo a ser seguido; como Educadora, plantou sementes que frutificaram de forma extraordinária!
A constatação disso se deu por ocasião do lançamento do livro “Bordados de uma vida – Julieta de Lima e Costa”, em Nova Floresta, no dia 06 de outubro de 2010. É inegável a demonstração de carinho das pessoas, naquela solenidade que homenageava a inesquecível professora, mãe, avó, tia, amiga! Familiares e amigos se irmanaram numa comunhão fraterna e solidária de declaração de amor e exaltação àquela que só fez o bem.
A programação, organizada por Lourdes Barreto e Lourdes Belo, (sobrinhas de papai) a começar pela missa solene, nos comoveu pela representatividade e beleza em seus mínimos detalhes. A Igreja estava repleta de pessoas de Nova Floresta e Cuité que rogavam ao Senhor luz para aquela que colaborou com a construção daquele templo e que louvavam também por poderem prestar essa homenagem junto a seus filhos e familiares. Orações, flores e músicas, em verdadeira simbiose, espelhavam um único sentimento, num misto de saudade e gratidão, cujas emoções eram retratadas pelas lágrimas que, teimosamente, fluíam dos olhos de muitos.
Após a missa, as emoções continuaram quando, no salão paroquial, uma mesa forrada com uma toalha, bordada por Julieta e ornamentada com rosas vermelhas e “carinho de mãe”, servia de suporte para os exemplares do livro que seria lançado. Os “slides” preparados por Rossana Arcoverde, sua neta, preenchiam aquele ambiente com uma atmosfera afetiva que acompanhado pela sintonia daqueles jovens flautistas tocando “A montanha”, nos enlevava para outras dimensões...
Naquele ambiente, uma pluralidade de linguagens testemunhava o grande amor que as pessoas devotaram a Julieta, chamada por muitos de Etinha. Era a festa da palavra, enriquecida pela música, pelas imagens e por gestos que irão perpetuar-se no coração de seus filhos, netos e bisnetos.
Todos nós da família nos sentimos extremamente gratificados e agradecidos a Deus por nos premiar com esta dádiva.
O nosso preito de gratidão ficará gravado em nossas mentes para sempre!
Obrigada Nova Floresta! Obrigada Cuité!
Um comentário:
Diva:
Você consegue externar, com belíssimas palavras, nossos sentimentos de gratidão ("a gratidão é a mãe de todas as virtudes") e carinho a todos que compareceram àquele sublime encontro.
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