sexta-feira, 4 de abril de 2008

Acalanto a Rivanildo




Dorme, filhinho, o sono dos justos
Que tua mãe vela por ti em oração
Quisera pertencer ao mundo dos poetas ou dos músicos
Prá te prantear em versos ou canção

Dorme, filhinho, o sono inocente
De quem partiu sem dizer adeus
De que lembram de ti
Choram e velam em silêncio...
A tua ausência/ a nossa solidão

Um dia, nos veremos, com certeza
E, ao nos encontrarmos, certamente
Reviveremos a distância que o passado
nos impôs com a tua separação.

Campina Grande/1985

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