Sou borboleta sem asas
Presa no casulo sem encontrar pousada
sou ciclone sem rumo
Procurando implodir para nã omachucar...
Quem me dera que a vida fosse um barco
Em que suas velas eu me debruçasse
E num amplexo infinito eu velejasse
Para mundos sem fim pra não voltar mais
Mas, a vida não é barco, é o próprio mar
Nos seus movimentos sempre sem parar
Levando cada barco para um lugar
Sem pedir licença para aportar...
Campina Grande, 16.05.86
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